quarta-feira, 29 de abril de 2009

Almas Gêmeas





Há quem afirme seguramente que as almas gêmeas vivem muitas vidas e se encontram, de uma maneira ou de outra, em todas elas. Numas, conseguem ficar juntas pelo amor; noutras, porém, enfrentam dificuldades e sofrimentos tão grandes que não é possível a união desejada. O encontro é doloroso, ainda que ofereça a possibilidade da evolução.
Certamente esta crença está baseada justamente neste conceito da evolução espiritual. Embora eu também acredite nisso – no intuito de estarmos aqui para evoluir – o fato é que não me arrisco a afirmar, com certeza absoluta, que já vivi outras vidas. Se vivi, não me lembro e creio que haja uma razão muito justa para que nem eu e nem ninguém se lembre tão facilmente, caso seja esta a sina das almas. O fato é que o foco não é o que a gente viveu, mas o que pode viver, aqui e agora.
Então, penso que é melhor nos concentrarmos nesta vida e nos empenharmos para viver nesta o privilégio do encontro. Afinal de contas, cada dia é uma escolha que fazemos. Cada minuto nos direciona para um lado ou para outro. É a soma de nossas atitudes e escolhas que nos leva (ou não) ao lugar certo, na hora certa, para que o tão esperado encontro com a alma gêmea nossa aconteça.
Além do que, independentemente do número de vidas que já vivemos ou iremos viver, é sempre esta a que mais conta, para que possamos sair desta dimensão melhores de quando entramos.
Creio que se seguir a voz do meu coração, tentando voltar sempre ao verdadeiro caminho, o encontro acontecerá. E mais do que saber, é essencial que nos permitamos sentir. Mais do que certezas (que não existem, na verdade!), precisamos arriscar. Mais do que esmorecer, desacreditar ou perder o desejo de experimentar o amor, precisamos nos entregar e mergulhar na vida. Assim, todo o mais se realiza, inevitavelmente!
Entretanto, se realmente acredito que as respostas já estão dentro de cada um de nós. Por que deveria acreditar que eu tenho algum segredo para contar sobre como encontrar a alma gêmea?
O fato é que, embora sejamos genuinamente sábios, é através do exercício de compartilhar a sabedoria individual que nos tornamos pessoas completas e imensuravelmente mais preparadas para a vida e para o amor.
Todos os que passam pela nossa vida em busca de seu grande amor acrescentam à sua história os seus predicados exclusivos, iluminam nossos passos rumo ao próprio coração e contribuem para que nos tornemos um ser humano melhor, mais preparado para o encontro com a nossa alma gêmea.
Todos escrevem ao menos uma linha de sua história e, independentemente do tempo que permanecem, farão parte dela para sempre, pois podemos, com cada uma dessas pessoas, estar mais próximo de si e, assim sendo, de sua busca pessoal, da nossa missão de vida.
O que quero dizer é que ninguém sabe tudo e todo mundo sabe alguma coisa. É a humildade de ensinar e, principalmente, a de aprender que nos torna aptos à felicidade.
Jorge Versilo cantou lindamente em Monalisa esta verdade:

...Tudo que se foi vivido
Me preparou pra você
Não se ofenda
Com meus amores de antes
Todos tornaram-se pontes
Pra que eu chegasse a você...

LI

sábado, 25 de abril de 2009

MULHER PLENA


Ser mulher é ser um ser maravilhoso
Perfeito feito da costela de Adão
Linda, sempre em qualquer situação
Em sua plenitude total.
Alucinando e desvairando
Os corações masculinos
Perfeita em tudo o que faz
Plena no amor ,na entrega
Enfim ser mulher é maravilhoso
E estar ao lado de um homem é mais ainda.
Um olhar integrado sobre os papéis da mulher e sua essência
Por conta das rápidas e muitas mudanças que as mulheres
vêm promovendo no mundo,em suas próprias vidas e,
principalmente, no mercado de trabalho,
é bastante compreensível que surjam
dúvidas de como se comportar perante novos papéis,
antigas crenças, intensos desejos e tantas expectativas.
Dedico esta poesia á um novo amigo
Que escreve maravilhosamente.
E me deixa encantada com suas poesias.

LI

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Cego, mas enxergando: o sentido visual subconsciente do cérebro

The New York Times

O homem, um médico que ficou cego após dois derrames sucessivos, se recusava a participar do experimento. Ele não podia ver nada, disse, e não tinha interesse em percorrer o trajeto com obstáculos - um corredor com coisas espalhadas - em prol da ciência. Por que se dar ao trabalho?

Quando ele finalmente tentou, algo incrível aconteceu. Ele percorreu em ziguezague o corredor, evitando uma lata de lixo, um tripé, uma pilha de papel e várias caixas como se pudesse ver tudo claramente. Um pesquisador permaneceu próximo dele caso tropeçasse.

"Era preciso ver para acreditar", disse Beatrice de Gelder, uma neurocientista de Harvard e da Universidade de Tilburg, na Holanda, que com uma equipe internacional de pesquisadores do cérebro relatou sobre o paciente na segunda-feira (22), na revista "Current Biology". Um vídeo está disponível online em
www.beatricedegelder.com/books.html.

O estudo, que incluiu abundantes imagens do cérebro, é a demonstração mais dramática até o momento da chamada visão cega, a habilidade natural de sentir as coisas usando o sistema visual primitivo, subcortical - e inteiramente subconsciente - do cérebro.

Os cientistas informaram previamente casos de visão cega em pessoas com danos parciais nos lobos visuais. O novo relato é o primeiro a mostrá-la em uma pessoa cujos lobos visuais - um em cada hemisfério, sob o crânio na parte posterior da cabeça- foram completamente destruídos. A descoberta sugere que as pessoas com lesões semelhantes podem ser capazes de recuperar certo sentido visual rudimentar com a prática.

"É um relatório feito com muito rigor e a primeira demonstração disto em alguém com aparente ausência total do córtex estriado, a região de processamento da visão", disse o dr. Richard Held, um professor emérito de cérebro e ciências cognitivas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que juntamente com Ernst Poeppel e Douglas Frost, escreveu o primeiro relato publicado da visão cega em uma pessoa, em 1973.

O homem no novo estudo, um africano que vivia na Suíça na época, sofreu dois derrames quando estava na faixa dos 50 anos, em um intervalo de semanas, e era profundamente cego segundo qualquer medição habitual. Diferente de pessoas que sofrem com lesões nos olhos, ou cegueira congênita na qual o sistema visual se desenvolve de forma anormal, seu cérebro era fora isso saudável, assim como seus olhos, de forma que dispunha das ferramentas necessárias para processar a visão subconsciente. O que ele carecia era dos circuitos que formam uma imagem clara e consciente.

A equipe de pesquisa empregou tomografias do cérebro e imagens de ressonância magnética para ver as lesões, não encontrando evidência de atividade visual no córtex. Ela também não encontrou evidência de que o paciente estava se locomovendo por ecolocalização, como fazem os morcegos. Tanto o paciente, T.N., quanto o pesquisador que o acompanhou, percorreram o trajeto em silêncio.

O próprio homem ficou tão surpreso quanto todo mundo por ter conseguido percorrer o trajeto de obstáculos.

"Segundo minha experiência, quanto mais instrução a pessoa tem", disse De Gelder, "mais difícil é acreditar que possui esses recursos de que não está ciente para evitar obstáculos. E essa era uma pessoa com formação elevada".

Os cientistas há muito sabem que o cérebro digere o que entra pelos olhos usando dois conjuntos de circuitos. As células na retina projetam não apenas para o córtex visual - as regiões destruídas neste homem- mas também para áreas subcorticais, que em T.N. estavam intactas. Eles incluem o colículo superior, que é crucial para o movimento dos olhos e pode ter outras funções sensoriais; e, provavelmente, os circuitos que correm pela amídala, que registra a emoção.

Em uma experiência anterior, um dos autores do novo trabalho, o dr. Alan Pegna, dos Hospitais Universitários de Genebra, apontou que o mesmo médico africano tinha visão cega emocional. Quando colocado diante de imagens de rostos atemorizantes, ele contraiu os músculos subconscientemente, da mesma forma que a maioria das pessoas, apesar de não poder ver conscientemente os rostos. O sistema visual primitivo, subcortical, aparentemente registra não apenas objetos sólidos, mas também fortes sinais sociais.

Held, o neurocientista do MIT, disse que nos mamíferos inferiores, estes sistemas parecem exercer um papel maior na percepção. Em um estudo envolvendo ratos publicado na revista "Science" da última sexta-feira, os pesquisadores demonstraram que as células nas profundezas do cérebro eram na verdade especializadas em registrar certas qualidades do ambiente.

Elas incluem células de localização, que disparam quando um animal passa por certos marcos terrestres, e células de direção da cabeça, que rastreiam para onde o rosto está apontado. Mas o novo estudo também encontrou forte evidência do que os cientistas, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, em Trondheim, chamam de "células de fronteira", que disparam quando um animal está próximo de uma parede ou algum tipo de fronteira.

Todos esses tipos de neurônios, que existem em alguma forma nos seres humanos, também podem ter auxiliado T.N. em seu percurso do trajeto com obstáculos.

Com o tempo, e prática, pessoas com lesões cerebrais podem aprender a fazer maior uso desses sistemas subconscientes ou semiconscientes, e talvez até mesmo começar a construir uma certa visão consciente a partir deles.

"Não se sabe quão aguçada poderia ser", disse Held. "Provavelmente seria um senso espacial vago, de baixa resolução. Mas poderia lhes permitir se movimentar de forma mais independente."





LI

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Voz do Silêncio










A Voz do Silêncio
É sempre assim...
Já não dá para chamar de trama, pois virou roteiro.
Primeiro foi o Luiz um amigo que, ao entrar em minha casa, me pediu para gentilmente desligar o inofensivo rádio, que espalha por aqui música ambiente em volume muito, muito baixo.Depois veio a Deby, que me enviou por um video do youtube sobre o tema "silêncio".
Hoje foi a Sania, que me contou um fato raro:estava ela na fila do Correio quando encontrou depois de anos uma conhecida, pessoa surda e muda, com a qual se comunicou sem palavras, pela leitura labial... algo que ainda não tinha feito antes...e que eu visualizei como se estivesse lá com ela, abrindo um profundo sorriso nos lábios, que me pegou novamente agora ao digitar.
A cereja em cima do bolo veio enquanto me arrumava, quando veio forte em minha mente a frase em italiano que dizia claramente: La voce del silenzio...
Sou cabeça dura, mas ficou logo evidente, em frente ao espelho, o tema do especial.
Espero não cansa-los com estas observações que normalmente coloco no começo do texto, mas acho relevante transmitir como as sincronicidades se sucedem quando estamos receptivos e observamos o que acontece, vindo sempre de forma simples e suave à nossa volta.
É precioso verificar que nunca estamos isolados, sendo que todos fazemos parte da poderosa teia de energia que amorosamente nos envolve e nos coloca no lugar certo, na hora certa, para, de alguma forma, passar à frente uma mensagem legal, que alimente mais e mais nossa alma.
Bom, rápida busca no google e veio em menos de um segundo este video...

A VOZ DO SILÊNCIO

Queria estar um pouco só

para pensar e tu o sabes,

e ouvi no silêncio

uma voz dentro de mim,

e voltam a viver demais coisas

que achava já mortas.

E quem tanto amei

do mar do silênciovolta

como uma onda nos meus olhos,

e aquilo que me falta

no mar do silêncio

me falta sabes, muito mais...

Existem coisas num silêncio

que não esperava nunca,

queria uma voz

e de repente

reparas que o silêncio

tem o rosto das coisas que perdeste.

e eu te sinto amor

te sinto no meu coração,

estás retomando o lugar que

tu não havias perdido nunca

que não havias perdido nunca

que não havias perdido nunca.

Queria ficar um pouco sozinho

para pensar tu sabes,mas há coisas num silêncio

que não esperava nunca,queria uma voz...

E de repente

reparo que o silêncio

tem o rosto das coisas

que perdeste,e eu te sinto amor

te sinto em meu coração

,estás retomando o lugar que

tu não havias perdido nunca

que não havias perdido nunca

que não havias perdido.

tu não havias perdido nunca


La Voce Del Silenzio:

Volevo stare un po da solo

per pensare tu lo sai.

ed ho sentito nel silenzio

una voce dentro me.

e tornan vive tante coseche credevo

morte ormai.

E chi ho tanto ama

todal mare del silenzio

ritorna come un

onda

nei miei occhi,

e quello che mi manca

nel mare del silenzio

mi manca sai molto di più.

Ci sono cose in un silenzio,

che non mi aspettavo mai,vorrei una voce.

ed improvvisamenteti accorgi che il silenzio

ha il volto delle cose che ho perduto

ed io ti sento amore,ti sento nel mio cuore,

stai riprendendo il posto chetu non avevi perso mai,

che non avevi perso mai,che non avevi perso mai.

Volevo stare un po da soloper pensare tu lo sai,

ma ci son cose in un silenzio

che non mi aspettavo mai,vorrei una voce.

Ed improvvisamente

ti accorgi che il silenzio

ha il volto delle cose che hai perduto,

ed io ti sento amore,ti sento nel mio cuore,

stai riprendendo il posto che

tu non avevi perso mai

tu non avevi perso mai

tu non avevi perso.

tu non avevi perso mai.


pela voz de Andrea Bocelli com a lindíssima região da Toscana ao fundo.
A música me arrepiou o corpo todo, mesmo que, de início, tivesse julgado tratar-se de mais uma singela canção de amor, falando de saudade ou de perda.
Mas senti com clareza que não era isso que ela me passava.
Sempre, desde que o mundo é mundo, os poetas e os músicos em sintonia com as esferas superiores conseguiram tocar as pessoas mais sensíveis e despertas driblando as censuras e as normas obscurantistas dos poderosos, dos patrulhadores de plantão...
e a Itália ainda sofre amplas influências nocivas neste sentido, vindo pontualmente de Roma!
Foi muito simples: bastou trocar a palavra "amor" por "minh´Alma" e tudo passou a fazer mais e mais sentido.
E -em silêncio sagrado-, agradeci profundamente.
E de repente reparo que o silêncio tem o rosto das coisas que perdeste,e eu te sinto amor te sinto em meu coração,estás retomando o lugar que tu não havias perdido nunca.
É desta forma, como nas palavras tão íntima e profundamente cantadas pelo Andrea Bocelli, que se processa, finalmente, o fim da busca no mundo exterior, o reencontro com a essência imortal que em nós habita, após uma longa e estéril caminhada no mundo da ilusão, com suas luzes de brilho tão intenso que chegam a nos queimar por fora, com seus ruídos perturbadores que atordoam, hipnotizam e entorpecem nosso centro, que desde sempre pede paciente e ardorosamente para sair da sombra, ser reconhecido e ouvido, lá onde o estridente som da rua, das buzinas, dos sinos não consegue mais chegar...
no encontro definitivo com a Fonte, o que alguns sábios chamam de vazio criador que a tudo contém.
Como é maravilhoso ter o dom de comunicar as grandes verdades da vida pela voz tão melodiosa e pela música -a linguagem universal-, a vibração que atinge o mais fechado dos corações... a cada nota suave transmitindo a mensagem do amor... gota após gota por fim perfurando a mais endurecida couraça.
O Universo trabalha assim, com infinita paciência, relevando nossos erros, nossas omissões, nossa apatia e o medo para enfrentar os desafios da caminhada...
Dá para perceber, olhando para trás, os passos dados até aqui, o quanto já nos equivocamos, deixamos a desejar, sem por isso incorrer em qualquer punição ou reprimenda.
Tivemos nossas aulas de experimentação e incontáveis provas para transpor, mas quem nos colocou na contenda nos entregou as ferramentas e os instrumentos para passar de fase... aprendemos que é indispensável sair da sombra ou do falso brilho exterior e olhar para dentro, pra abraçar novamente nossa Alma, que "não havíamos perdido nunca".
Vamos refazer juntos a descoberta que a letra da música nos sugere e colocar entusiasmo e movimentos de amor em nossa vida...
voltar a sentir sem precisar ver ou ouvir, simplesmente captando a mensagem que vem de dentro, das nossas entranhas; mensagem esta que liberta, conforta, ampara e protege.
Vamos buscar em nosso centro o mapa original de nossa missão, as informações gravadas profundamente em nosso banco de dados, que nos conduzem, a todos, pois todos estamos aqui com um propósito único e bem claro, a concretizar, enfim, a obra da Unidade, da Paz interior que nos irmana definitivamente, que nos tira da incerteza, da mesmice e da ignorância.
Vamos buscar a realização suave e verdadeira, que se sobrepõe ao desmando, à injustiça, à corrupção que vemos lá fora, mas que faz parte do mundo de maya.
É ilusão, é parte do processo de depuração do joio e do trigo; jogo -mas não jugo-, visto que somente participam desta balada inconsequente os que não entenderam a mensagem da canção e que -poderá demorar, mas chegarão lá também-, não conseguiram mergulhar no "mar do silêncio", que ainda não sabem o quanto sua alma está perdida e faminta.
Apesar da ilusão na qual estão imersos, são unos com tudo e saberão no momento apropriado, retornar ao convívio com a Luz, com o amor incondicional que a tudo conserta e cura, o bálsamo definitivo, absoluto.
Somos um só e a cada dia nos dedicamos mais e mais ao serviço da compaixão, sempre disponíveis e amorosamente guiados e amparados.
A vida é um jogo deslumbrante, justo e perfeito.
Há somente uma regra e esta é simples: precisa apenas colocar o amor em tudo. Não há vencedores ou vencidos, pois não se trata de mais uma férrea competição desta dimensão terrena, e o que importa é atingir uma vibração que liberta, fascina, encanta e congrega.
O tempo, aqui nesta arena, não conta, é supérfluo. O que vale é a transformação de nossa Alma, nos fazendo mergulhar novamente no mar de Luz que carregamos desde sempre em nosso peito...
Vamos, juntos, respirar o silêncio, entrar de vez na onda melodiosa que o amor proporciona? Vamos fazer nossa parte, dando nosso exemplo, sendo mensageiros da esperança e da Paz? Escreve a Izabel Telles: "A intenção remove montanhas, as portas estão abertas e a oportunidade bate à nossa Casa convidando a todos para o grande salto de fé.
Sinto muito - Eu te amo - Muito obrigado.

LI

quinta-feira, 2 de abril de 2009

NÃO QUERO ACABAR MEU CASAMENTO!!!!!!!!!!

Formas de evitar o estresse no relacionamento

Pequenas mudanças podem resultar na felicidade tão desejada

Recentemente, ao acessar o site Minha Vida, me deparei com a seguinte enquete: "O que mais te estressa?" Por curiosidade, cliquei para ver a porcentagem dos resultados, e para a minha surpresa o ranking era o seguinte: Filhos 10%, Trânsito 18%, Trabalho-19%, Falta de tempo 23% e Relacionamento 30%. Esses dados me levaram a uma reflexão:
"Por qual motivo as pessoas têm se estressado mais com os seus companheiros do que com o trânsito que anda insustentável ou com a falta de tempo que por vezes nos faz abdicar de alguns prazeres pessoais?”
Aliando os meus conhecimentos às minhas idéias e experiências profissionais e pessoais, cheguei à conclusão que os principais motivos para tal estatística são a rotina, a frustração pela falta de tempo para a família, a irritabilidade por desejar que o outro seja como você, as brigas, os ataques de ciúme, a ex, o colega de trabalho, as crianças pequenas, as contas da casa, a situação
Portanto, pensei o que fazer para ajudar a reduzir o estresse, e deixar de fazer parte dessa triste estatística, pois é no relacionamento que devemos nos sentir mais felizes, amados, completos e realizados.
1- Diminuir o ritmo e procure ir se acalmando e relaxando no caminho do trabalho para casa, ouvindo uma música ou lendo um livro , para que você não chegue a casa na fúria e despeje toda a sua raiva e frustração no primeiro que aparecer na sua frente. Não se esqueça que os familiares e os parceiros não são culpados pelos seus problemas no trabalho.
2- Durante as refeições e principalmente o jantar comemorativo procure falar a respeito de vocês, dos sonhos e dos planos para o futuro, aproveitando esse tempo para conversas agradáveis e não cobranças, acusações e brigas.
3- Procurar atividades que agradem aos dois e que possam ser feitas em conjunto para sair da rotina, como por exemplo, caminhar no parque, pegar um cineminha, dar uma namoradinha em um motel, passear na praia. Mas lembre-se que tudo deve ser feito na base da diversão e não da disputa, pois não somos rivais e não existe "o melhor" ou "o campeão" no casal.
4- Converse com o seu parceiro (ou parceira) sobre os seus problemas, ao invés de despejá-los sobre o outro. Se algo está acontecendo que possa vir abalar minha vida, conversar e expuser os meus sentimentos, ao invés de gritar "Não é da sua conta" ou "Não adianta, você não entende." Lembrar-me sempre que o fardo quando compartilhado é mais fácil de ser carregado.
5- Evitar "dar motivo" para brigas fazendo coisas que sei que a outra pessoa não gosta. Por exemplo, demorar muito para se arrumar e se atrasar ou deixar o banheiro bagunçado e o quarto desarrumado.
6- Respeite a individualidade do outro e permitir a ele momentos de solidão e reflexão quando estou em TPM quero ficar sozinha, recolhida em meu canto, mas não é por que eu não o amo, e sim porque quero te poupar do mau humor e da irritabilidade típicos desse período.
7- Evite criticar a minha família ou da outra pessoa amiga, pois não é só você, mas todo mundo exige respeito com a mãe, o pai e os irmãos, por mais diferentes e desagradáveis que eles sejam. Também não impeça que as crianças convivam com os avôs e tios.
8- Compartilhe da educação dos nossos filhos conversando antes de tomar qualquer decisão, para que um não acabe tirando a autoridade do outro, ou passando por cima da confiança do companheiro e das regras da casa. As mães, (assumo), por exemplo, têm o péssimo hábito de permitir que as crianças saiam sem a autorização do pai, daí, quando o marido chega a casa e não encontram os filhos a briga é inevitável.
9- Amplie a sua forma de ver o mundo, não enxergue tudo com os seus olhos e nem exija que os outros vivam ou ajam de acordo com o que você acha certo. O marido não é obrigado a gostar de comida vegetariana, e nem a mulher de assistir futebol no bar com os amigos.
10- Não fique junto de mim apenas por conveniência, pois um relacionamento é feito de amor, carinho, respeito e companheirismo. Se nada disso existe, é porque não há mais um relacionamento e sim uma convivência, que talvez até esteja extremamente desgastada e desprazeirosa para ambos.

Enfim espero que entenda meus motivos e que se escrevo este desabafo não é por que
Quero a separação, mas sim porque quero a perpetuação do casamento.
Quem quer que leia este texto espero que entenda que este escrito é apenas um desabafo.
Uma forma de por os sapos para fora e consertar algo que espero nunca acabar, pois sei que ainda existe muito AMOR.

LI