Estava lendo as noticias de hoje na internet e este assunto me preocupou e passo para as amigas lerem - e também - se preocuparem:
Levantamento em SP mostra que mulher morre mais de infarto do que homem
Da Agência Estado - Em São Paulo
Mulheres que sofrem infarto morrem mais do que os homens em qualquer faixa etária. É o que mostra levantamento realizado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo com base em dados do ano passado dos hospitais públicos do Estado. Na média, de acordo com a pesquisa, a cada 100 homens internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devido a um enfarte, 12 morrem. Já entre as mulheres, a taxa de mortalidade é maior: são 18 mortes a cada 100 internadas.
A situação é semelhante em todas as faixas etárias. De 30 a 39 anos, por exemplo, a taxa de mortalidade das mulheres representa 13,33% do total de internações, enquanto, nos homens, é de 5,61%. Na faixa de 80 anos, a cada 100 mulheres internadas, 34,82 morrem. Entre os homens, são 27,22. Até pouco tempo, a literatura médica mostrava que a incidência de infarto abaixo dos 65 anos era considerada incomum entre o público feminino.
Assim, as próprias mulheres negligenciam a prevenção ao sentir os primeiros sintomas. Não procuram o pronto-socorro ao menor sinal de dor no peito, como fazem os homens, porque culturalmente se acostumaram a suportar mais a dor. A negligência na avaliação dos sintomas também parte da classe médica, porque a possibilidade de a mulher estar enfartando não é tão investigada nos prontos-socorros pelos médicos, como ocorre com os homens. Por esse motivo, eles recebem mais medicamentos, exames preventivos e indicações de cirurgia.
"Mulheres que enfartavam tinham sempre mais de 65 anos. Hoje as mulheres fumam mais e estão presentes em ambientes de trabalho competitivos e estressantes. Por esse motivo, esse mal acomete cada vez mais pessoas do sexo feminino com 30, 40 anos", afirma Marcelo Ferraz Sampaio, chefe do Laboratório de Biologia Molecular do Instituto Dante Pazzanese. "As artérias coronárias das mulheres são menores e mais finas do que as dos homens. Essas características anatômicas tornam as cirurgias mais difíceis e aumentam as possibilidades de complicações durante e após as operações. Pelo fato de as artérias sofrerem mais lesões, o infarto é mais intenso e mais grave, e isso aumenta a mortalidade", diz o especialista.
LI
sábado, 16 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
♥"Auto conhecimento é fundamental para se relacionar"♥
Auto conhecimento é fundamental para se relacionar
As relações em geral são sempre motivo de queixas e uma das mais frequentes é o modo pelo qual somos tratados, independente dos motivos.
A frase: "O oposto do amor não é o ódio, é a indiferença" de Érico Veríssimo, nos faz lembrar em como as pessoas tratam com indiferença aqueles com quem convivem e dizem amar.
Não, com certeza isso não é amor!
Algumas pessoas entram na vida de outras e fazem um verdadeiro estrago... e sequer demonstram arrependimento, sequer voltam para pedir desculpas ou saber como você está se sentindo.
Quem já foi alvo da indiferença sabe a dor e o estrago que causa, e sabe também que os cacos serão um a um recolhidos, mas até isso acontecer quanto sofrimento provoca...
E quem causou isso continua a vida, muitas vezes sem sentir o mínimo de dor, ao menos aparentemente, e vai machucando outros por onde passa.
Claro que um relacionamento afetivo tem sua base e suas peculiaridades, e se um faz algo, foi porque o outro permitiu; mas a verdade é que quem não está bem consigo mesmo, deveria no mínimo ter a responsabilidade de não se envolver com outra pessoa. Sim, muitas pessoas não têm a percepção de não estar bem, e quando se relacionam, o outro muitas vezes funciona como um verdadeiro espelho, ou seja, aquilo que não vê em si mesmo, projeta no outro, acreditando verdadeiramente que não lhe pertence.
Usa o outro como espelho, sempre com o dedo acusador, sem se dar conta de que apenas está projetando no outro tudo que não consegue -ou não quer- enxergar em si mesmo.
É importante pensar ainda que se "envolver" para um pode não ter o mesmo significado para o outro, pois a maioria apenas mantém relações superficiais.
Enfim, as variáveis são muitas, o que não nos impede de refletir sobre as possíveis causas e suas consequências, e assim ficarmos mais atentos na próxima relação. Afinal, os erros e as experiências são para aprendermos.
Portanto, cabe a quem conhece esse processo não cair em tal cilada.
As pessoas estão tão alienadas de si mesmas, vivendo tão na superficialidade, que se esquecem de valores básicos como educação e, acima de tudo, respeito.
Mas como podem se preocupar com o que o outro sente se não identificam nem aquilo que está bem dentro de si mesmo?
Como respeitar os sentimentos do outro, se não respeitam nem os próprios sentimentos?
Diante de tantos desencontros, como se envolver, verdadeiramente, sem se machucar?
Sim, o outro machucou, e nós, por vários motivos, conscientes ou não, permitimos, consentimos, nos iludimos, criamos expectativas, e ainda não consideramos vários sinais, sutis ou evidentes e o resultado disso tudo é um só: dor, dor e mais dor! Muitas vezes fazemos muito, cedemos muito, com a intenção que a relação dê certo; esperamos que dessa vez fosse diferente, mas não é!
Decepcionamo-nos.
E talvez se decepcionem conosco.
Seja qual for a realidade, todos podemos aprender com tudo que acontece.
Mas só aprende quem quer, quem deseja crescer, evoluir, e está aberto para perceber quanto o autoconhecimento é fundamental, do contrário situação semelhante voltará a acontecer, tanto para quem machucou como para quem foi machucado.
Ficar apontando o dedo, criticando, julgando, só demonstra o quanto não se consegue olhar para dentro de si.
Não é nada fácil ter a coragem para enfrentar um processo de análise, o qual tem como objetivo principal o autoconhecimento, por isso é muito mais fácil apontar o que o outro, supostamente, fez de errado.
Propor-se e se comprometer a ficar toda semana sentado por uma hora, durante um período indeterminado, para se encontrar consigo mesmo, e assim buscar a origem de seus conflitos, identificar suas máscaras, entender os motivos de seus comportamentos, encontrar sua verdadeira essência, realmente não é para qualquer um!
Muitas vezes, quem nunca passou pelo processo, acusa o outro por todas as dificuldades encontradas no relacionamento, e se esse também não se conhece, facilmente irá assumir toda a culpa pelo que não deu certo.
Isso acontece mais frequentemente nas relações afetivas, mas também encontramos conflitos por falta de autoconhecimento nas relações de amizade, familiar e profissional.
Autoconhecimento deveria ser condição básica para qualquer tipo de relacionamento. Já dizia Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo", e eu acrescentaria: "... antes de se envolver emocionalmente com outra pessoa".
Quando uma pessoa -eu, você-, pretende, quer ou começa a se envolver com alguém, deve sim ter a responsabilidade de estar bem consigo mesmo para não jogar todos seus lixos no outro, pois é isso que acontece quando não se conhece a si próprios. Ninguém tem a responsabilidade de salvar, suprir necessidades emocionais do passado, ou mudar o histórico de vida de ninguém, pois isso é impossível, mas também ninguém tem o direito de piorar aquilo que já foi ou é tão difícil de ser superado.
Ainda que a pessoa não saiba nada sobre o passado e as necessidades do outro, deve respeitá-lo acima de tudo como ser humano e lembrar que todos têm um histórico, uns mais difíceis de serem superados, outros menos.
As pessoas sequer têm consciência de suas necessidades emocionais, as quais dão origem às máscaras, e saem em busca de quem as salve, quando elas mesmas não conseguem se salvar.
Complicado?
Pode parecer, mas não é.
Todos nós utilizamos máscaras, pois é um processo inconsciente como proteção e defesa da dor, mas sem autoconhecimento vivemos como se essas máscaras fossem nossa essência, o que não é verdade, pois nossa essência está escondida, e só a descobrimos quando nos dispomos a nos conhecer.
Diante desse quadro a maioria dos relacionamentos envolve apenas mascarados.
Eu uso minhas máscaras (das quais sequer tenho conhecimento), você utiliza as suas, e o conflito se instala.
E o amor só pode ser realmente sentido quando duas essências se encontram, é essa a grande diferença!
Num encontro de duas pessoas que estejam abertas para evoluir, há sempre a oportunidade de ambos aprenderem um com o outro e crescerem.
Uma relação é feita a dois, cuja base é a troca... de afeto, carinho, atenção, amizade, cumplicidade, respeito, verdade, fidelidade, amor!
E quando não se está preparado para tal troca e crescimento, é muito melhor encontrar-se antes consigo mesmo para só depois se permitir encontrar-se com o outro.
LI
As relações em geral são sempre motivo de queixas e uma das mais frequentes é o modo pelo qual somos tratados, independente dos motivos.
A frase: "O oposto do amor não é o ódio, é a indiferença" de Érico Veríssimo, nos faz lembrar em como as pessoas tratam com indiferença aqueles com quem convivem e dizem amar.
Não, com certeza isso não é amor!
Algumas pessoas entram na vida de outras e fazem um verdadeiro estrago... e sequer demonstram arrependimento, sequer voltam para pedir desculpas ou saber como você está se sentindo.
Quem já foi alvo da indiferença sabe a dor e o estrago que causa, e sabe também que os cacos serão um a um recolhidos, mas até isso acontecer quanto sofrimento provoca...
E quem causou isso continua a vida, muitas vezes sem sentir o mínimo de dor, ao menos aparentemente, e vai machucando outros por onde passa.
Claro que um relacionamento afetivo tem sua base e suas peculiaridades, e se um faz algo, foi porque o outro permitiu; mas a verdade é que quem não está bem consigo mesmo, deveria no mínimo ter a responsabilidade de não se envolver com outra pessoa. Sim, muitas pessoas não têm a percepção de não estar bem, e quando se relacionam, o outro muitas vezes funciona como um verdadeiro espelho, ou seja, aquilo que não vê em si mesmo, projeta no outro, acreditando verdadeiramente que não lhe pertence.
Usa o outro como espelho, sempre com o dedo acusador, sem se dar conta de que apenas está projetando no outro tudo que não consegue -ou não quer- enxergar em si mesmo.
É importante pensar ainda que se "envolver" para um pode não ter o mesmo significado para o outro, pois a maioria apenas mantém relações superficiais.
Enfim, as variáveis são muitas, o que não nos impede de refletir sobre as possíveis causas e suas consequências, e assim ficarmos mais atentos na próxima relação. Afinal, os erros e as experiências são para aprendermos.
Portanto, cabe a quem conhece esse processo não cair em tal cilada.
As pessoas estão tão alienadas de si mesmas, vivendo tão na superficialidade, que se esquecem de valores básicos como educação e, acima de tudo, respeito.
Mas como podem se preocupar com o que o outro sente se não identificam nem aquilo que está bem dentro de si mesmo?
Como respeitar os sentimentos do outro, se não respeitam nem os próprios sentimentos?
Diante de tantos desencontros, como se envolver, verdadeiramente, sem se machucar?
Sim, o outro machucou, e nós, por vários motivos, conscientes ou não, permitimos, consentimos, nos iludimos, criamos expectativas, e ainda não consideramos vários sinais, sutis ou evidentes e o resultado disso tudo é um só: dor, dor e mais dor! Muitas vezes fazemos muito, cedemos muito, com a intenção que a relação dê certo; esperamos que dessa vez fosse diferente, mas não é!
Decepcionamo-nos.
E talvez se decepcionem conosco.
Seja qual for a realidade, todos podemos aprender com tudo que acontece.
Mas só aprende quem quer, quem deseja crescer, evoluir, e está aberto para perceber quanto o autoconhecimento é fundamental, do contrário situação semelhante voltará a acontecer, tanto para quem machucou como para quem foi machucado.
Ficar apontando o dedo, criticando, julgando, só demonstra o quanto não se consegue olhar para dentro de si.
Não é nada fácil ter a coragem para enfrentar um processo de análise, o qual tem como objetivo principal o autoconhecimento, por isso é muito mais fácil apontar o que o outro, supostamente, fez de errado.
Propor-se e se comprometer a ficar toda semana sentado por uma hora, durante um período indeterminado, para se encontrar consigo mesmo, e assim buscar a origem de seus conflitos, identificar suas máscaras, entender os motivos de seus comportamentos, encontrar sua verdadeira essência, realmente não é para qualquer um!
Muitas vezes, quem nunca passou pelo processo, acusa o outro por todas as dificuldades encontradas no relacionamento, e se esse também não se conhece, facilmente irá assumir toda a culpa pelo que não deu certo.
Isso acontece mais frequentemente nas relações afetivas, mas também encontramos conflitos por falta de autoconhecimento nas relações de amizade, familiar e profissional.
Autoconhecimento deveria ser condição básica para qualquer tipo de relacionamento. Já dizia Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo", e eu acrescentaria: "... antes de se envolver emocionalmente com outra pessoa".
Quando uma pessoa -eu, você-, pretende, quer ou começa a se envolver com alguém, deve sim ter a responsabilidade de estar bem consigo mesmo para não jogar todos seus lixos no outro, pois é isso que acontece quando não se conhece a si próprios. Ninguém tem a responsabilidade de salvar, suprir necessidades emocionais do passado, ou mudar o histórico de vida de ninguém, pois isso é impossível, mas também ninguém tem o direito de piorar aquilo que já foi ou é tão difícil de ser superado.
Ainda que a pessoa não saiba nada sobre o passado e as necessidades do outro, deve respeitá-lo acima de tudo como ser humano e lembrar que todos têm um histórico, uns mais difíceis de serem superados, outros menos.
As pessoas sequer têm consciência de suas necessidades emocionais, as quais dão origem às máscaras, e saem em busca de quem as salve, quando elas mesmas não conseguem se salvar.
Complicado?
Pode parecer, mas não é.
Todos nós utilizamos máscaras, pois é um processo inconsciente como proteção e defesa da dor, mas sem autoconhecimento vivemos como se essas máscaras fossem nossa essência, o que não é verdade, pois nossa essência está escondida, e só a descobrimos quando nos dispomos a nos conhecer.
Diante desse quadro a maioria dos relacionamentos envolve apenas mascarados.
Eu uso minhas máscaras (das quais sequer tenho conhecimento), você utiliza as suas, e o conflito se instala.
E o amor só pode ser realmente sentido quando duas essências se encontram, é essa a grande diferença!
Num encontro de duas pessoas que estejam abertas para evoluir, há sempre a oportunidade de ambos aprenderem um com o outro e crescerem.
Uma relação é feita a dois, cuja base é a troca... de afeto, carinho, atenção, amizade, cumplicidade, respeito, verdade, fidelidade, amor!
E quando não se está preparado para tal troca e crescimento, é muito melhor encontrar-se antes consigo mesmo para só depois se permitir encontrar-se com o outro.
LI
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Mãe
Hoje dia das Mães!Volto meu pensamento para a Mãe de toda a humanidade,principalmente a Mãe de todas as Mães,aquela que a todas escuta, atende e perdoa, a Mãe do Redentor, a advogada dos que um dia deslizaram por caminhos tortuosos e buscam na sua piedosa intercessão novas trilhas,novos horizontes.
A mãe dos necessitados. dos oprimidos, dos que sofrem, dos que imploram à Virgem Maria.
Mãe querida!!!abençoe e conforte todas as Mães,que hoje choram: umas emocionadas pelo carinho e a presença de seus filhos,outras choram pela perda física, pelo filho preso,pelo filho enfermo,pelo filho que se perdeu nas drogas.Outras querida Mãe choram pela ausencia de seus filhos.
A senhora bem sabe o quanto dói o desprezo, a falta de carinho, atenção, compreensão, amor e ate mesmo de valor.Quantas Mães estão hoje abandonadas nos Asilos e tambem nas ruas.
Como gostaria querida mãe, que todas as Mães principalmente hoje, não ficassem tristes ou ate mesmo chorassem por seus filhos, que hoje reinasse a alegria em seus corações, o sorisso em seus lábios.
Hoje minha alegria é grande pois posso dar um beijo em minha Mãe.
Senhora!!!!!Tu que és a mais Santa de todas as Mães, zele por todas, mostrando o seu exemplo de ternura e bondade ,mesmo com todo sofrimento que passastes pelo seu filho Jesus Cristo e por todos os filhos deste mundo, e continuas fortalecendo a todas que em vós teem fé.
A todas as Mães meu desejo é :que os frutos do seu amor,embalados na ternura do teu amor, moldados pela força do teu amor, dê à todas elas mais tarde a felicidade do reconhecimento e da gratidão.
Por isso MÂE SANTA E QUERIDA te peço com todo amor e confiança, enxugue as lágrimas das Mães sofredoras e abençõe a todas as Mães do mundo inteiro.
FELIZ DIA DAS MÃES!!!!!!!!!!!!!!!
LI
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A ARTE QUE NÃO ENTEDIA
Num ensaio sobre a literatura de Guimarães Rosa, Benedito Nunes coloca em ordem crescente de valor as qualidades que Rosa perseguia no texto: o enredo, a linguagem, a poesia e a metafísica. É curioso que mesmo sendo um escritor pós-freudiano, ele não tenha se referido à psicologia. E há quem afirme que, depois de Freud, nenhum artista ficou imune à psicanálise.
Mario Benedetti, um uruguaio da geração de Júlio Cortazar e Carlos Fuentes, seria um deles. "Quem de nós", novela publicada em 1950 e só agora editada no Brasil pela Record, é uma longa sessão psicanalítica fora do divã, com poesia e linguagem bem cuidada, um enredo cortaziano surpreendente, em que não falta metafísica.
Dividida em três partes, a primeira delas é a sessão de Miguel. Sozinho em casa, depois que a esposa Alicia decidiu abandoná-lo e partir em busca de Lucas, um amigo que completa um triângulo amoroso de adolescência, ele senta-se e escreve. Apesar da escrita instigante, da crua avaliação que o personagem faz de si mesmo, imaginamos tratar-se de mais um livro em que vários personagens expressam os seus pontos de vista sobre um mesmo tema, no caso, o amor conjugal mal sucedido e a separação. Chegamos a lembrar o conto Num Bosque, do japonês Ryonosuke Akutagawa, em que uma mesma história é relatada de formas diversas, segundo a ótica de cada narrador. Miguel analisa a esposa, o amigo Lucas, os dois filhos, os pais, a amante e, principalmente, a si próprio.
O livro poderia ser um enfadonho consultório sentimental, se Mario Benedetti não fosse um perspicaz investigador das virtudes e dores do homem, sem o medo de vasculhar feridas, fazendo revelações surpreendentes e originais a cada página: No invejoso existe uma vontade, uma atitude de esforço ou, no pior dos casos, de capricho, que indiretamente o faz culto, laborioso, incansável. A inveja é o único vício que se alimenta de virtudes, que vive graças a elas.
O segundo personagem a se deitar no divã de Benedetti é Alicia, a esposa que toma a mesma decisão de Nora, a heroína de "Casa de Bonecas", de Ibsen: abandonar a casa, o marido e dois filhos. A diferença é que Nora deixa o mundo doméstico, onde viveu oito anos, para pensar em si mesma e tentar compreender as coisas. Alicia deixa a casa onde viveu onze anos, escreve uma carta e revela: Não posso mais, vou embora com Lucas. Sua busca possui endereço e destinatário.
O leitor imagina que tudo será previsível no terceiro capítulo, que por motivo óbvio se chama 'Lucas', e certamente terá as confissões do suposto amante, fechando a novela. Mas Benedetti é surpreendente e puxa o tapete sob os pés do leitor. Lucas é um jornalista que escreve contos e em vez de revelar-se em tom confessional, como Miguel e Alicia, prefere transformar o drama que vive num texto literário. Os personagens assumem nomes fictícios no conto de Lucas, narrado no corpo principal da página. Em notas de rodapé, o narrador Lucas explica como elaborou o conto, referindo os nomes reais dos personagens. São duas histórias se narrando dentro de uma mesma história, o que deixa o final da novela em aberto. Um quebra-cabeça ao estilo do que será desenvolvido por Cortazar no seu romance mais famoso, "O Jogo da Amarelinha".
Mario Benedetti nos diz que por mais real que pareça, tudo o que acabamos de ler não passa de uma invenção. É que a arte nunca deixa de ser uma mentira; quando é verdade, já não é arte e entedia, porque a realidade é apenas um irremediável e absurdo tédio.
A REALIDADE PODE SER RICA EM TODOS OS ASPECTOS QUE FIZERMOS POR ONDE SER!!
**Texto elaborado á partir do Livro de Ronaldo Correia de Brito.
***Ronaldo Correia de Brito é médico e escritor. Escreveu Faca e Livro dos Homens.
LI
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Homenagem ao dia das mães
Esta homenagem é para a mulher mais maravilhosa do mundo.
Mãe
Nem mesmo as rosas são tão belas
Nem as flores em botão
Sua beleza é eterna
e reside no coração.
Não há mulher mais querida
nem homem com tanto valor
Mãe é terra bendita
e nós, o fruto da vida
Que dela brotou da semente
escolhida pela natureza
germinada na terra indulgente
Grande milagre da vida.
Mãe é ternura infinita,
em todos os níveis da criação
É a porta onde Deus nos deixa
e solta nossa mão...
Só nela ele confia
o carinho e proteção,
Mãe acolhe e protege
dá a vida de sua vida
Vence a dor de qualquer ferida
o peso da ingratidão
ela cuida e dedica
e nunca larga sua mão...
Pois assim, Deus lhe confiou
Essa dura e maravilhos missão!
LI
Boa noite!!!
To chegando cheia de denguinho pra dar
Cheia de vontade de miar
Hummmmmmm
KKKKKKKKKKK
Tá dificil....
Tudo bem ....
Tenho paciência...
Quem sabe um dia encontro
do jeitinho que desejo...
Enquanto ele não aparece
Vou levando a vida com muito amor
Me divertindo um pouquinho
Vivendooooooo
Meus amores
Desejo uma quinta feira
Cheia de saúde, paz e amor
Que DEUS esteja sempre presente em teus dia
Beijinhos dengosos
Pra vocês!!
LI
terça-feira, 5 de maio de 2009
Eu sou o verdadeiro amor
O amor só é grande quando sofre perdoa e tem saudades.
Amar foge a todas as regras,
ninguém sabe de onde vem,
nem como acontece,
mas é o que dá sentido
a todos os outros sentidos da vida.
Queridos amigos coloco um questionamento e gostaria que me respondessem.
Voces acreditam em Amor Virtual???
Já viveram um Amor Virtual???
Grande beijo.
LI
CANSEI ! ! ! ! ! !
Já não faz sentido.
Cansei da contra-mão.
Quero transparências.
De evidências certas.
Vivendo em paralela.
Dum futuro a dois.
Sou simples.
Só quero.
Mais colorido.
Me alimentar nos sonhos.
Com brilhos.
Viver a vida sem mistérios.
Só com os sentimentos nobres.
Que pessoa simples merece ter.
Desculpe meu amor.
Mas o meu sentido de rota mudou.
Pede liberdade.
Na preferêncial desse mesmo
sentimento que chamamos de amor!
LI
segunda-feira, 4 de maio de 2009
LIBERDADE! ! ! ! ! PARA EXISTIR AMOR
"Love is a by-product of freedom; it is the overflowing joy of freedom,
it is the fragrance of freedom. First the freedom has to be there,
then love follows."Palavras de Osho.
Para existir amor tem que haver muita liberdade.Deixar o outro livre para existir, respirar,viver,não como temos vivido amores impossiveis por pura sufocação.
Quando alguém entra em nossa vida, automaticamente ,entramos também na do outro, mas isto não quer dizer,que adiquirimos a posse, compramos a alma, e apagamos o passado e toda a agenda de amigos,filhos, ex.,muito pelo contrário, isto vem na bagagem como
como também levamos uma bagagem.
Meu bem não sou sua,sou do mundo, apenas estou compartilhando meus momentos e parte da minha vida contigo.
Me aceite como sou.
Não me sufoque ! ! !
LI
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